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Foto do escritorFlávio Gouvêa de Oliveira

De médico e louco todo mundo tem um pouco


Esse é um daqueles ditados populares que fazem muito sentido, o que indica que essa é uma experiência bem comum.

Em vários momentos, todo mundo se sente maduro, desenvolvido e capaz de resolver vários problemas, especialmente os das outras pessoas. E, em outros momentos, essas mesmas pessoas “resolvidas” têm atitudes e pensamentos que nem elas mesmas acreditam. Por exemplo: você já se sentiu dando ótimo conselhos pra seus amigos e não tem a menor ideia do que fazer com seus próprios problemas? Isso ilustra bem esse ditado.

Muita gente resiste a fazer terapia dizendo: “não sou louco, não preciso disso”; deixando de reconhecer que também tem a sua porção de “loucura” e que faria muito bem em tratar. Inclusive, essa própria resistência pode indicar inseguranças, medos e uma visão equivocada de si mesmo.

Outro dia, uma pessoa respondeu a um dos meus anúncios dizendo que terapia é coisa de gente fraca. Concordei e reconheci que houve momentos em minha vida em que realmente eu estava muito fraco e precisei de terapia. Então lembrei-lhe que ninguém é forte o tempo todo.

A verdade, geralmente o que nos deixa doentes emocionalmente é justamente essa obrigação em se mostrar forte o tempo todo; o excesso de expectativas a serem alcançadas; essa competição entre as pessoas e as desconfianças que elas geram; etc.

E o caminho não é se convencer de que se é forte o tempo todo, mas reconhecer quando se precisa de ajuda; isso nos leva a tratar o que precisa ser tratado e também nos deixa mais empáticos em relação às fraquezas das outras pessoas que precisam de ajuda.

E você, como está se sentindo atualmente. Qual sua resistência a buscar por uma ajuda profissional? De onde vem essa resistência?

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